Plataforma digital que tem como objetivo ampliar o aprendizado para além dos obstáculos escolares. Se propondo ao desafio de dialogar com as mais variadas gerações. Mantendo respeito as pluralidades e aberto a participação de todos no processo de construção do conhecimento.
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Roteiro de estudos 7º anos. 2º Bimestre ( Lote nº 2). O período para realização desta atividade é de : 02/07/20 - 20/07/20.
Olá turminha!
Desde os contatos iniciais com os indígenas, os portugueses, de um modo geral, desenvolveram uma visão ambígua sobre eles. O próprio Caminha, em sua carta ao rei Dom Manuel, descreveu-os como "rijos, saudáveis e inocentes". Ao mesmo tempo, comparou-os com animais, chamando-os de "gente bestial e de pouco saber".
Neste momento iremos analisar as relações entre os europeus e os povos indígenas que viviam na América. O contato entre civilizações muito diferentes e a visão que ambos tiveram desta relação. Prestem atenção nas fontes fornecidas para responderem as questões.
Fonte nº 1 Contexto.
Quais são os povos nativos descritos no texto?
Qual a relação entre eles?
Quem se aproveita dessa relação?
No final, essa relação seria benéfica para ambos os povos que se aliaram?
Fonte nº 2 Contexto.
"The Conquest of Tenochtitlán," from the Conquest of México series, Mexico, second half of seventeenth century, Oil on canvas. Jay I. Kislak Collection Rare Book and Special Collections Division, Library of Congress (26.2)
O número de pessoas pintadas no quadro é grande?
Quem está sendo retratado?
O que está sendo retratado?
Qual é o local onde este evento está se passando?
O que as duas fontes mostram?
O que elas tem em comum?
Fonte nº 3 problematização.
Esta atividade pode ser realizada por mais de um aluno (a) de forma virtual. Troquem mensagens, pesquisem sobre o tema e produzam o texto.
O período para realização desta atividade é: 02/07/20 - 20/07/20.
Quando a produção estiver concluída,enviem para meu e-mail:
maurosilva@prof.educacao.sp.gov.br
Sugestão de filme: O caminho para o El dorado.
Bons estudos!
Roteiro de estudos 8º anos. 2º Bimestre ( Lote nº 2). Período (06/07/20 - 20/07/20).
Falar de preconceito é um tema extremamente complexo e polêmico. No entanto esta discussão se faz necessária, principalmente quando se envolve questões ligadas aos afrodescendentes. Alguns são a favor da causa e outros não. Por conta destas discussões iremos avaliar e estudar o tema com um pouco mais de profundidade. O racismo é mundial e mais sensível do que imaginamos. Suas origens são estruturais, de um passado não tão obstante que deixou suas marcas na atualidade. No caso do Brasil a colonização foi estruturada no trabalho escravo que estavam presentes nas mais variadas atividades econômicas e sociais e era comum a seguinte frase: " Os escravos eram as mãos e os pés dos fazendeiros. Dentro desta perspectiva do currículo paulista e principalmente do currículo da vida iniciaremos a seguir algumas reflexões acerca deste tema urgente.
Situação nº 1 - Brasil : A colônia que virou reino ( caderno do aluno páginas 52 - 53, atividade 8 ).
Do escravizado antigo ao escravizado contemporâneo: contrapontos e convergências.
Unidade temática: Lógica comerciais e mercantis da modernidade.
Objeto (s) de conhecimento: As lógicas internas das sociedades africanas. As formas de organização das sociedades ameríndias. A escravidão moderna e o tráfico de escravizados.
Habilidade (s) da BNCC: EF07HI15 discutir o conceito de escravidão moderna e suas distorções em relação ao escravismo antigo e á escravidão medieval.
Lollapalooza | Organização será denunciada por trabalho análogo à escravidão. Folha de S. Paulo entrevistou moradores de rua que receberam R$ 50 para montagem de palcos.
JULIA SABBAga 08/04/2019.
A organização do Lollapalooza será denunciada pelo Sated-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo) por recrutar trabalhadores em situação análoga à escravidão, segundo a Folha de S. Paulo.
A denúncia será feita ao Ministério Público do Trabalho, e se baseará em situações reveladas pelo próprio jornal, em que moradores de rua foram recrutados para montagem dos palcos, trabalhando por 12 horas por R$ 50 reais. De acordo com a CLT, o salário pela jornada de um dia de trabalho, de 8 horas, é de R$ 38,80. Com pagamento de horas extras, por 12 horas, o salário ficaria em torno de R$ 68.
As denúncias à produtora T4F não são novas; em 2018, também para a montagem do Lollapalooza, a empresa foi acusada de empregar trabalhadores em situações vulneráveis, sem contrato, e fornecer um ambiente de trabalho sem banheiros.
A reportagem da Folha que revelou a situação dos trabalhadores (leia aqui) divulgou que os empregados não tinham contrato e dormem em abrigos para adultos.
A Procurada pela reportagem da Folha de S. Paulo, a T4F ainda não se pronunciou sobre a ocorrência.
Por que o festival foi denunciado por trabalho análago á escravidão?
Como é caracterizado um trabalho análago a escravidão?
Contexto.
Descrição da fonte:
A fonte em questão se trata de uma arte de rua, um grafite que denuncia a escravidão em forma de arte. Abre a diferentes interpretações e pode ser trabalhada em suas cores, imagens e texto. Trata-se de uma imagem mostrada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar sobre as vítimas de trabalho escravo no mundo e lembrar do dia 2 de dezembro como o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, instituído como forma de conscientizar a população a nível global sobre as diferentes formas de escravização, como: o tráfico de pessoas, as condições insalubres de trabalhadores,
a exploração sexual, o trabalho infantil, o casamento forçado, o recrutamento forçado de crianças para uso em conflitos armados, entre outras formas análogas à escravidão.
Por que o grafite diz a frase: "Não esta á venda." ?
Qual a expressão da pessoa representada no grafite?
As flores saindo da parede pode representar algo em relação a esta temática?
O que vc entende por escravidão?
Descrição da fonte:
Trata-se de um mosaico romano que retrata o cotidiano dos cidadãos romanos e dos escravos, que são os que estão no plano da frente da imagem, dois carregando vinho e o outro carregando um jarro de flores. Para pensar na escravidão romana, especificamente, já que historiadores tratam de forma diferente a grega, Guarinello (2006) utiliza-se do conceito de morte social de Patterson ao entender a escravização como um processo de morte simbólica, ”no qual o escravizado perde sua identidade original, sua pessoa, para tornar-se quem seu senhor determinar. Mas não se transforma, neste processo, numa coisa, a despeito de como o direito tente definir sua persona social. Pelo contrário, é ressocializado dentro da sociedade em que nasceu ou que o escravizou, seguindo trajetórias determinadas, tanto pelos desejos e necessidades de seu dono como por suas próprias capacidades e oportunidades individuais. Sociedades diferentes estruturam trajetórias distintas para seus escravos e, no mundo romano, estas trajetórias eram bastante amplas, ao menos potencialmente. Um escravo, ao nascer ou ser adquirido, entrava na casa de seu senhor, onde adquiria um nome e uma função. Podia ser destinado a trabalhar nas minas, talvez o pior dos destinos, ou podia ser mandado para uma propriedade rural, onde trabalharia muitas vezes acorrentado, distante e esquecido por seu senhor, num ambiente essencialmente masculino e organizado militarmente. Já os escravos urbanos tinham trajetórias mais abertas. Podiam ser treinados em ofícios específicos e, muitas vezes, estabelecer-se independentemente, pagando uma taxa a seu dono. Podiam trabalhar na residência de seu senhor, ganhar sua confiança e passar, por exemplo, a administrar seus negócios, a gerir suas propriedades agrícolas, a comerciar em seu nome. Como ponto final da trajetória, podiam obter sua alforria, tornarem-se libertos e, até mesmo, cidadãos romanos, ainda que carregando a mancha da escravidão, da qual só seus filhos se libertariam plenamente”. (GUARINELLO, 2006, p. 232)
Trata-se de uma iluminura do manuscrito árabe Magamat al-Hariri. Esta coletânea traz elementos do cotidiano do mundo muçulmano e árabe, e principalmente as trocas comerciais, importante para entender suas lógicas comerciais. Nesta figura já se representa um mercado de escravizados, ou seja, o início de uma visão do escravizado como propriedade, apesar de não ser algo vitalício, nem determinante para a vida do mesmo. Seguindo a lógica do tráfico transatlântico, os árabes também escravizaram um grande número de negros e estrangeiros, com o diferencial de ser sua maioria do norte da África, geograficamente mais próximo do Oriente Próximo e do domínio árabe e muçulmano. Uma das características da escravidão árabe-islâmica era a presença de eunucos, caracterizados por ser castrados e incumbidos de ser guardiões dos haréns dos sultões, e conselheiros próximos dos chefes; estes escravizados alcançavam alto preço no mercado muçulmano (SOUZA, 2012, p. 48).
A fonte em questão é um desenho de Augustus Earle e gravura de Edward Finden, representando o Cais do Valongo no Rio de Janeiro, porto e também mercado de escravizados no Brasil, onde recebia-os e vendia-os, prática comum nos séculos XVII, XVIII e XIX. Neste período, a escravidão era uma prática comercial e lucrativa tanto para os traficantes portugueses, quanto para os senhores de engenho, para o trabalho nas minas e depois, ainda, nas fazendas de café, mesmo que estas últimas tenham ocorrido no final da escravidão legalizada no Brasil. Segundo o banco de dados sobre o tráfico de escravizados foram desembarcados cerca de 5,8 milhões no Rio de Janeiro entre 1758 e 1831, contando todos os portos em que houve o desembarque.
Quais fontes você achou mais semelhante uma a outra? porque?
Como os escravizados estão retratados nas Fontes 1,2, e 3?
Quando uma pessoa se torna escravizada?
Houve diferenças entre a escravidão retratada na primeira fonte para as outras duas? Qual é a principal?
O que você faz em um mercado? Seus responsáveis escolhem um produto com base em quais preferências?
Sistematização ( conclusão).
Atualmente, situações semelhantes á escravidão ainda existem, mas acontecem de diferentes maneiras, como: na exploração do trabalho infantil; nas péssimas condições de trabalhos ás quais os trabalhadores são expostos e no tráfico de pessoas para fins ilegais.
Vamos pensar: De que forma podemos relacionar estas práticas citadas acima com as práticas que estudamos ao longo desta situação de aprendizagem? Escreva as diferenças e semelhanças que podem ser observadas. Conversem com os colegas e responsáveis acerca deste tema e juntos construam uma argumentação sólida e embasada.
OBS: O período para realização destas atividades é de 06/07/020 - 20/07/20.
Não é necessário copiar os textos, só os títulos e as perguntas.
Ao término das atividades, dia 20/07/20 as respostas no enviar no e-mail:
Nas aulas desta semana iniciaremos nossos estudos com o tema da vinda da família real para o Brasil. Vários fatores contribuíram pata este processo. Vamos ler um texto introdutório.
A vinda da família real foi um acontecimento iniciado em 29 de novembro de 1807, e o seu desembarque em terras brasileiras ocorreu em 22 de janeiro de 1808, na cidade de Salvador. A vinda foi consequência direta do Período Napoleônico e do desentendimento existente entre França e Portugal na questão do Bloqueio Continental.
Com isso, a família real portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou-se no Rio de Janeiro, junto à toda estrutura de governo de Portugal. Isso iniciou o Período Joanino e resultou em uma série de transformações, como a abertura dos portos brasileiros, que contribuíram para levar o Brasil na direção de seu processo de independência.
Pudemos perceber que a corte portuguesa veio para sua colônia brasileira por conta de pressões envolvendo disputas entre França e Portugal. Uma vez que chegaram a terra de Santa Cruz várias transformações ocorreram. Neste primeiro momento iremos nas modificações urbanísticas
A seguir será disponibilizado alguns textos e mapas cartográficos para uma melhor compreensão destas variadas modificações na paisagem urbana. Sigam os roteiros com atenção para posteriormente fazer o que se pede. Os exercícios devem ser realizados no caderno e quando for o caso de entrega, precisam ser encaminhados para o meu e-mail:
maurosilva@prof.educacao.sp.gov.br
Situação nº 1 - Brasil : A colônia que virou reino ( caderno do aluno páginas 42 - 56 ).
Interdisciplinaridade: História dialogando com Geografia.
Unidade temática: O processo de independência das Américas.
Objeto (os) de conhecimento : Os caminhos até a independência.
Habilidades da BNCC : EF08HI12 caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da corte portuguesa, em 1808, até 1822, e seus desdobramentos para a História política do brasileira.
Palavras chave: independência, Rio de Janeiro, vinda da corte, urbanização.
Leiam os textos a seguir ( textos e mapas).
Objetivo: identificar as transformações na cidade do rio de Janeiro após a vida da corte portuguesa, em 1808.
Realizem a leitura dos fragmentos e posteriormente responda as questões.
Qual era a impressão que os estrangeiros tinham da cidade do Rio de Janeiro antes da vinda da Corte? (Os estrangeiros achavam a cidade suja, feia e malcheirosa.)
O que pode ser entendido com “abrindo-se às modas europeias”? (As pessoas começaram a reproduzir o modo de vida que tinham na Europa ou a imitá-lo.
Por que as mudanças na cidade do Rio de Janeiro eram surpreendentes?
Quais as evidências da fisionomia europeia na cidade do Rio de Janeiro que o inglês Gardner viu na cidade do Rio de Janeiro?
Quais as profissões citadas no texto? Tem alguma que você não conhece?
O que faz cada uma das profissões citadas no texto? Por que a Corte precisava destes serviços?
Problematização nº 2
Com a chegada da Família Real muitas casas foram “requisitadas” para ser moradia da Corte, quantas casas foram requisitadas?
O que significava o “PR” colocado nas propriedades requeridas pela Corte?
Como a população passou a chamá-las?
Você acha que a população estava de acordo com a resolução da Corte de tomar suas casas para moradia?
E nos dias atuais, qual a sigla usada e o que ela significa?
Qual o apelido que a população deu para esta sigla?
Você consegue observar algo em comum entre o passado e o presente na cidade do Rio de Janeiro com base neste trecho lido?
Problematização nº 3
Quatro anos depois, desapropriados da Copa questionam remoções...
Moradora lamenta desapropriações para construção da Arena Pernambuco, um dos 12 estádios da Copa-14 Imagem: Eduardo Amorim/BBC
O terreno de Romildo Ramos era "um sítio completo", com árvores frutíferas, água potável e uma casa construída com o esforço de muitos anos no Loteamento São Francisco, em Camaragibe, na região metropolitana do Recife. Até que a Copa de 2014 surgiu no horizonte, provocando uma série de desapropriações para abrir caminho para a Arena Pernambuco, um dos 12 estádios do Mundial.
"A gente tinha o nosso canto, o nosso lar, era feliz", diz Paula Santos, 41 anos, nora de seu Ramos. "Desmoronou tudo. Para quê foi feita a Copa?
Para tirar as famílias do lugar?".
Seu Ramos morreu pouco tempo depois da Copa terminar, no fim de julho de 2014. Sua casa havia sido demolida, e ele estava endividado após construir um cômodo às pressas na parte do terreno que lhe restou, após ter metade de seu lote desapropriado. "Ele estava sufocado. Tinha problema de coração e morreu de infarto. Não aguentou a pressão", lamenta ela.
Quatro anos depois da Copa, Paula só consegue sentir repúdio ao olhar para o estádio construído perto de sua casa pela Odebrecht, ao custo de R$ 532 milhões, palco para cinco jogos durante o Mundial.
"Aquilo tirou nosso sonho, nossa estabilidade. Nossa perspectiva de viver em um lugar seguro. Hoje moramos no Ramal da Copa, com o terreno aberto para a pista, com carros passando, sem segurança, sem vizinhos. É muito descaso",
Os dramas de moradores que sofreram desapropriações nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 se repetiram em outras cidades-sede no Brasil, nas quais milhares de remoções foram conduzidas também para abrir espaço para projetos de infraestrutura para o megaevento, como corredores expressos para BRTs (sistema de ônibus rápido) e alargamento de vias.
Somente no Rio de Janeiro, de acordo com cálculos do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas da cidade, mais de 22 mil famílias passaram por remoções ou desapropriações entre 2009 e 2015 – em processos relacionados tanto ao mundial de futebol quanto aos Jogos Rio 2016.
Um deles foi Jorge Santos, de 57 anos, último morador a sair da Vila Recreio 2, comunidade de 183 famílias no Recreio dos Bandeirantes, desapropriada para a construção do BRT Transoeste.
"Passou a Copa, passou a Olimpíada e 80% do nosso espaço continua lá, vazio", diz Santos.
Para ele, os custos e o processo de sediar a Copa do Mundo fizeram o mundial "perder a graça" para os brasileiros.
"A Copa aconteceu em cima da desgraça de muita gente Brasil afora. Graças a Deus a Alemanha enfiou aquele 7x1, porque se Brasil tivesse vencido, teria sido o argumento de que tudo valeu a pena. O Brasil precisava de uma lição."
Quais os temas em comum apresentados nos textos desta atividade?
Quais são os sentimentos de Paula acerca da realização da copa do mundo de 2014?
Apresente as características do terreno desapropriado antes e depois da copa do mundo de 2014.
Segundo o texto o problema gerado pelas desapropriações foi local ou se estendeu para outros lugares do Brasil? Explique.
Argumente sobre a frase sublinhada no texto proferida pelo Sr. Jorge.
Que lição seria essa segundo o ponto de vista do Sr.Jorge ?
Por hora é isso turma. Estas atividades serão realizadas no caderno no período de 19/06/20- 30/06/20.
Enviar no e-mail: maurosilva@prof.educacao.sp.gov.br
OBS: nas próximas semanas estarei produzindo aulas on-line na plataforma Meet. Aguardem, pois divulgarei os dias e horários.
Bons estudos!
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Roteiro de estudos 7º anos. 2º Bimestre ( Lote nº 1).
Olá turminha!
Estamos começando o segundo bimestre. Nas aulas de hoje no Centro de Mídias o tema abordado os saberes africanos e pré - colombianos expressos na cultura material e imaterial. Estes continentes eram habitados por povos de grande diversidade cultural há milhares de anos. Tanto os povos africanos como os americanos possuíam características próprias e dominavam grande conhecimento nas artes, matemática, astronomia, medicina, arquitetura, escrita entre outros.
Cada povo tinha seu grau de desenvolvimento e se encontravam em estágios diferentes. Fabricavam objetos de madeira, pedra, metal, argila, ossos e etc. Tinham conhecimento do meio em que viviam e tiravam seu sustento da natureza bem como em alguns lugares praticavam algum tipo de comércio.
A seguir será disponibilizado alguns textos, vídeos e imagens para uma melhor compreensão destas variadas culturas. Sigam os roteiros com atenção para posteriormente fazer o que se pede. Os exercícios devem ser realizados no caderno e quando for o caso de entrega, precisam ser encaminhados para o meu e-mail:
maurosilva@prof.educacao.sp.gov.br
Bons Estudos !
Eram os europeus donos dos saberes e técnicas ?
Unidade temática: O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
Objeto (s) de conhecimentos: Os saberes africanos e pré - colombianos expressos na cultura material e imaterial.
Habilidade (s) da BNCC: Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas, americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.
Palavras chave: Expansionismo, África, astecas, incas e saberes tecnológicos.
Objetivos: Valorizar as sociedades africanas e ameríndias, anteriores ao contato europeu por meio da análise de seus saberes e técnicas.
Leia o texto a seguir.
Diversidade cultural da África
O continente africano pode ser dividido geopoliticamente em duas grandes faixas de terra: a África saariana (região norte) e a África subsaariana (região sul). Ambas são regiões de diversidade cultural, mas a porção sul do continente é mais diversificada e contém a maior parte da população.
1. Explique a frase em destaque (caderno). Período para realização 22/06/20 - 26/06/20. Artes plásticas
Os povos africanos do sul desenvolveram diversas formas artísticas ligadas, principalmente, às suas religiões. Trata-se de artefatos, como máscaras, trançados de corda, estatuetas e outros, esculpidos em madeira, pedra ou confeccionados com tecidos. O simbolismo dessas formas artísticas remete às divindades ou a elementos do cotidiano e têm significados diferentes para cada povo, representando o sagrado, o profano ou ações que fazem parte da cultura, como a guerra e a coleta de alimentos (a maioria das tribos subsaarianas possuía uma vida nômade, baseada na caça e na coleta, antes da chegada dos europeus ao continente).
As máscaras são elementos da cultura africana que unem as artes plásticas e a religiosidade.
As esculturas em marfim dos povos Bakongo evidenciam a tradicional caça de elefantes, animais que já foram abundantes em alguns lugares da África, para a alimentação. As presas desses animais são feitas de um material denso e calcificado, o marfim, e eram utilizadas para fazer esculturas e adornos, como colares.
Os povos que habitavam as regiões de Savana (bioma presente em grande parte da África subsaariana) conheciam a metalurgia, fundindo metais para fabricar armas de caça e de guerra, além de artefatos de decoração.
2.Quais materiais eram utilizados para a confecção das máscaras? (caderno).
3. Quais as possíveis relações das máscaras com o texto? (caderno).
4. Segundo o texto. Qual era o estilo de vida destes povos e do que vivam? (caderno).
5 Os povos das savanas produziam que tipo de artefatos e qual era a matéria prima utilizada? (caderno).
América pré - colombiana, astecas.
Assintam o vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=mN9iCG6fctE
Texto para complemento ao vídeo.
Astecas.
O Império Asteca alcançou o seu apogeu entre os anos de 1440 e 1520 e a sua sociedade era fundada em aspectos religiosos e na guerra.
Originário da região de Aztlán, no sul da América do Norte, o povo asteca se estabeleceu nas ilhas do lago Texcoco, no planalto mexicano, em 1168 d.C. No século XIV, mais especificamente no ano de 1325, os astecas fundaram a importante cidade de Tenochtitlán, que seria uma das maiores cidades do mundo no século XV. Com impressionante arquitetura, organização e desenvolvimento, a cidade asteca de Tenochtitlán foi comparada às cidades de Constantinopla e Roma pelos conquistadores europeus.
Organização política.
A formação do Império Asteca deu-se a partir da aliança de três grandes cidades: a capital Tenochtitlán, texcoco e Tlacopán. Ao contrário do que ocorrera entre os incas, a estrutura não era rigorosamente centralizada.
A unidade entre as inúmeras comunidades de distintas culturas (zapotecas, mixtecas, totonacas etc.) dava-se ao redor de aspectos religiosos e por meio da centralização militar dos astecas e da arrecadação de impostos na capital.
Durante a era monárquica, ocorreu a transmissão do poder via eleição, que era realizada por um conselho de nobres membros da família real. O Império Asteca alcançou o seu apogeu entre os anos de 1440 e 1520, sendo que as áreas conquistadas por esta civilização formavam 38 províncias e, no início do século XVI, durante o governo do imperador Montezuma II, o império chegou a ser formado por cerca de 500 cidades.
No ano de 1520, o Império Asteca foi destruído pelos colonizadores espanhóis, sob a liderança de Hernán Cortés.
A derrocada do Império Asteca deu-se devido a uma soma de fatores, como o armamento bélico mais avançado dos colonizadores, a proliferação de diversas doenças e epidemias entre os astecas e aliança de alguns povos da região e os espanhóis.
A sociedade asteca.
A sociedade asteca era fundada em aspectos religiosos e na guerra, e os grupos que detinham mais poder eram, respectivamente, os sacerdotes, chefes militares e altos funcionários do Império.
Existia a união de vários grupos de famílias no campo, conjunto denominado Calpulli, que era dirigido por um conselho de chefes.
A nobreza, denominada Pipiltin ou Pilli, era constituída pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros e chefes dos Calpulli. A sociedade asteca era ainda composta pelos comerciantes de artigos de luxo (Pochtecas), os plebeus (Macehualtin), os escravos por compra (Mayeques) e os escravos voluntários (Pordioseros).
A religião.
Considerados o povo mais religioso da região, os astecas possuíam mitos e ritos bastante ricos e variados, sendo que os mais importantes sempre envolviam o Sol. A religião era politeísta e esta civilização cultuava deuses da natureza, como o Sol, a Lua, o Trovão e a Chuva. Os maiores deuses eram os seguintes: Huitzilopóchtli (Deus da Guerra), Tonatiuh (Deus Sol), Tezcatlipoca (Deus guerreiro e inventor do fogo), Tlaloc (Deus da Chuva) e Quetzalcóatl (Criaor do Homem, protetor da vida e da fertilidade).
Os astecas praticavam atividades ritualísticas, também com sacrifícios humanos ou de animais.
A cultura.
A arte dos astecas foi bastante influenciada pelas tradições olmecas e toltecas, o que inclui a escultura em jade e as grandes construções. Destacavam-se a confecção de tecidos, os artigos com pinturas e os objetos em ouro e prata.
A arquitetura estava relacionada à religião, sendo que a forma mais utilizada era a enorme pirâmide com escadarias que findava em um santuário.
A música e a poesia estavam estritamente ligadas e, não raro, eram acompanhadas por instrumentos, danças e encenações. Os astecas também desenvolveram cálculos de geometria e astronomia, e utilizaram o calendário maia com algumas modificações.
A escrita, representada por desenhos e símbolos, era utilizada para registro dos calendários sagrados, história, cenas cotidianas e conhecimentos diversos.
A economia.
A sustentação da economia do Império Asteca baseava-se no pagamento dos tributos em mercadorias. Os astecas desenvolveram técnicas agrícolas como os terraços nas encostas das montanhas, onde plantavam milho, pimenta, algodão, abóbora etc.
A educação
A educação era completamente controlada pelos sacerdotes. Os astecas possuíam as calmecas, escolas especiais que tinham o objetivo de treinar meninos e meninas para tarefas religiosas oficiais.
Existiam ainda as denominadas telpuchcalli, ou “casas da juventude”, que eram escolas para as crianças menos disciplinadas. Nas telpuchcalli eram ensinadas as tradições astecas, normas religiosas e artesanatos.
A educação.
A educação era completamente controlada pelos sacerdotes. Os astecas possuíam as calmecas, escolas especiais que tinham o objetivo de treinar meninos e meninas para tarefas religiosas oficiais.
Existiam ainda as denominadas telpuchcalli, ou “casas da juventude”, que eram escolas para as crianças menos disciplinadas. Nas telpuchcalli eram ensinadas as tradições astecas, normas religiosas e artesanatos.
Após os estudos realizados nesta secessão. Iremos produzir um caderno ilustrado, ou seja, um breve resumo da civilização asteca de forma simples, resumida, colorida e com imagens 9 impressos ou desenhado a mão). A seguir algumas dicas de como fazê - lo.
Algumas dicas para o ajudar a construir um livro de memórias sobre os astecas:
Esquematize uma linha temporal para o ajudar a organizar a informação. Alguns
Escolha sempre com a pessoa o material a incluir no livro de memórias: cópia de fotografias, mapas, documentos, memórias faladas, e o mais que a criatividade se lembrar.
Legende a informação visual com palavras e frases curtas.
Utilize uma letra clara, com pontuação, normas da língua portuguesa e tenha atenção aos fundos que devem ser simples de maneira a que não causem distrações visuais.
Por último, não coloque muita informação por página.
Lembre-se que o livro não tem que ficar uma obra de arte! Sobretudo, aproveite o momento para estabelecer uma boa relação com o seu familiar.
Período para confecção do caderno ilustrado: 29/06/20 - 17/07/20.
OBS: enviar fotos desta atividade ( CADERNO ILUSTRADO ) para o e-mail:
OBS: Não precisa ser feito em EVA. Faça no seu próprio caderno bem caprichado, colorido e com imagens. Prestem atenção no roteiro de construção de seu caderno ilustrado. As datas e etapas estarão indicas ao longo do texto, quando for o caso de enviar algo haverá indicação para tal...
Agora mãos a obra!
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Roteiro de estudos 8º anos ( 22/05/20 - 05/06/20 ).
2º Bimestre.
Olá turminha! Como temos acompanhado os "ares" do iluminismo percorreram o mundo desencadeando vários processos revolucionários. Mudanças que atingiram a sociedade do século 18 como um todo. Estes ideais também chegaram na América como desdobramento da Revolução Francesa. Nesta linha de estudos iremos analisar a Conjuração baiana e suas relações com a Revolução Francesa. Para tal, sigam os roteiros a seguir com calma e atenção, estabeleçam uma rotina de estudos,ou seja, aprendam a administrar o tempo, resolvam os exercícios no caderno e postem comentários no blog. Link: felicianomeublog.blogspot.com (postar os comentários).
Bons Estudos! Conjuração baiana e suas relações com a Revolução Francesa.
Unidade temática: O mundo contemporâneo: O antigo regime em crise.
Objeto (s) de conhecimentos: Rebeliões na América portuguesa: A Conjuração baiana.
Habilidade (s) da BNCC: EF08HI05. Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
Palavras chave: Conjuração baiana, Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates, Revolução Francesa, liberdade, igualdade.
Leitura de imagem.
Observe o cartaz que trata da Revolta de Búzios (ou Conjuração Baiana), movimento ocorrido na Capitania da Bahia, entre 1798 e 1799, que reivindicava a emancipação do Brasil do domínio português e a instauração da República, o fim da escravidão e do preconceito, dentre outros.
Vamos analisar?
Vocês já ouviram falar sobre a Revolta dos Búzios (ou Conjuração Baiana)?
De acordo com a imagem, quem são as pessoas referidas como heróis?
O que podemos entender com o enunciado: “Heróis de Búzios”?
Qual seria a causa defendida por estes heróis?
A Conjuração Baiana, também chamada de Inconfidência Baiana ou Revolta dos Búzios, não é tão conhecida como outros movimentos de revolta como a Inconfidência Mineira. Baseados na observação da imagem, respondam qual fator pode ter levado a este “esquecimento”?
Bandeira em homenagem à Revolta dos Búzios é hasteada na Praça da Piedade.
Iniciativa visa a homenagear os heróis do movimento e servir de símbolo contra a discriminação racial.
Uma bandeira em homenagem à Revolta dos Búzios foi instalada na Praça da Piedade na manhã desta sexta-feira (18). O governador Rui Costa e a educadora Makota Valdina, militante do movimento negro, fizeram o hasteamento. O evento contou ainda com a participação de músicos do Ilê Aiyê e do Olodum, e de representantes do movimento negro.
A instalação da bandeira é resultado da articulação das secretarias estaduais de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), de Comunicação (Secom) e da Cultura (Secult), com a participação das organizações sociais do Olodum e do Ilê Aiyê. A iniciativa visa homenagear os heróis e apoiar o combate à discriminação racial.
A inscrição em latim "surge, nec mergitur" significa "apareça e não se esconda"
(Foto: Manu Dias/Divulgação).
Para o secretário de Cultura, Jorge Portugal, a instalação da bandeira ajuda a revelar o protagonismo negro na história do país. "A primeira proposta avançada por liberdade, cidadania e emancipação do país é protagonizada por quatro homens negros. Por isso talvez a história tenha escondido essa data e esse episódio das novas gerações que foram se sequenciando", declara.
A ex-vereadora e militante do movimento negro, Olívia Santana, destacou o caráter reparatório da iniciativa. "Aos poucos a gente vai conseguindo conquistar uma reparação simbólica. A população de Salvador precisa se apropriar desses heróis, que foram precursores da República", afirma.
A Praça da Piedade já conta com os bustos dos mártires da revolta: Manoel Faustino dos Santos Lira, Luiz Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas de Amorim Torres e João de Deus Nascimento. O grupo foi enforcado e esquartejado no local pela sua participação no movimento. Em 2011, os quatro foram alçados à posição de heróis nacionais por um decreto presidencial.
Revolta dos Búzios.
Também conhecida como Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, a Revolta dos Búzios teve início em 1796, na Bahia. O movimento era inspirado pelos ideais da Revolução Francesa e propunha a libertação do Brasil do domínio de Portugal e o fim da escravidão.
Para além do caráter emancipacionista, a Revolta dos Búzios entrou para história como uma das maiores manifestações populares comandadas por negros, mulatos e mestiços. O movimento foi duramente repreendido e terminou com quatro dos líderes enforcados e esquartejados na Praça da Piedade, em 8 de novembro de 1799.
Análise do texto.
De acordo com a reportagem, a Revolta dos Búzios é reconhecida como importante para quem?
Há semelhanças entre a bandeira da Conjuração Baiana e da França. Vocês sabem quais são? Acham que isso pode indicar uma influência da Revolução Francesa no movimento baiano? Se sim, qual?
A quem poderia estar se referindo a expressão em latim "surge, nec mergitur" ("apareça e não se esconda") no contexto da Revolta de Búzios?
Esta expressão pode ser inspiradora ainda nos dias atuais? A quem?