quarta-feira, 20 de maio de 2020

Roteiro de estudos 7º anos ( 22/05/20 - 05/06/20 ).

2º Bimestre.

Olá turminha!


As aulas do Centro de Mídias trouxe como tema a formação das monarquias nacionais, ou seja, a passagem do feudalismo onde o poder estava nas mãos do senhores feudais ( poder descentralizado ) para o controle dos reis ( poder centralizado ) iniciando -se assim o surgimento de alguns países.

Vários foram os fatores que contribuíram para este processo ao longo de alguns séculos ( as cruzadas, as guerras de reconquistas da Península Ibérica, o Renascimento comercial e urbano...). 

O processo de formação das Monarquias Nacionais atribuiu novas feições à Europa.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/monarquia.htm.

Para entender um pouco melhor este processo iremos realizar a análise de algumas fontes tais como textos, vídeos e imagens. É importante que todos nós realizemos com atenção esta etapa de competência leitora, pois ela irá nos dar fundamentos par uma melhor compreensão do tema. Sendo assim seguem as propostas de leitura.

Formação das Monarquias Nacionais ( texto ).


O processo de formação das monarquias nacionais européias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.

Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.

Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas tradições medievais e criar novos mecanismos de organização política. Nesse novo contexto, o poder local dos senhores feudais foi suprimido em favor da autoridade real. No entanto, os nobres ainda preservaram alguns importantes privilégios, principalmente no que se refere à isenção no pagamento de impostos. Somente os burgueses e a classe campesina estavam sujeitas às cobranças de taxa.

Grande parte dos impostos arrecadados era utilizada para organizar os exércitos responsáveis pela contensão dos conflitos internos e a defesa dos interesses políticos da nação contra os demais estados estrangeiros. Nesse sentido, percebemos que a Europa moderna foi marcada por intensos conflitos aonde o controle por territórios instalou sucessivos episódios de guerra. A partir dessa nova demanda, exércitos permanentes foram formados sem a intervenção personalista da classe nobiliárquica.

No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros (protecionismo) e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano. Dessa forma, podemos ver que o Estado Absolutista teve grande papel no desenvolvimento da economia mercantil.

O rei, sendo a expressão máxima desse tipo de governo, contou não só com auxílio dos grupos sociais burgueses e nobiliárquicos. Tendo a Europa preservado uma forte religiosidade, foi de fundamental importância que a Igreja reafirmasse a consolidação dessa nova autoridade por meio de justificativas ligadas à vigente fé cristã. Nesse sentido, o rei era muitas vezes representado e idealizado como um representante dos anseios divinos para com a Nação.

Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV. Entre os principais representantes dessa nova experiência política podemos destacar a formação das monarquias em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França. O auge desse tipo de governo foi vivido entre os séculos XVI e XVII, mas logo foi desestabilizado pelas críticas e revoluções liberais iniciadas no século seguinte.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/monarquia.htm

Formação dos Estados Modernos
 (vídeo). 

 Por enquanto é só leituras e análise dos documentos.

Aguardem próximas orientações.




sexta-feira, 15 de maio de 2020

Roteiro de estudos 8º  anos ( 15/05/20 - 22/05/20).


Olá turminha!

Em nossas aulas presenciais e agora pelas redes sociais, bem como pelo Centro de Mídias. Estudamos a Revolução Francesa. Pudemos perceber o quanto estas ideias transformaram a Europa e o Mundo. 
Mudanças que percorreram várias áreas do conhecimento ( política, economia, religião, ciência, sociedade e etc.).

 As conquistas daquele período se ampliaram através dos tempos. E hoje em muitos lugares o conceito de cidadania e democracia foram ampliados. A ultima  Constituição brasileira de 1988 é a mais democrática que já tivemos e esta em constante transformação, pois a sociedade composta por pessoas de diferentes gerações se modificam o tempo todo.

Pois bem! Neste momento será disponibilizado um breve resumo da Revolução Francesa para que vcs leiam atentamente e também pesquisem em outras fontes para melhor estruturarem o conhecimento. Após esta etapa produzam um mapa mental acerca do tema. 

Pode ser feito no caderno, folha sulfite, papel cartão e no word. Quem optar por fazer no word poderá enviar para meu e-mail ( aula.extra@hotmail.com) ou mesmo pelo WhatsApp em forma de PDF. 
No caso de pesquisas para realização em plataformas digitais. Não se esqueçam de sitar as fontes de pesquisas. 

Ao final do texto tem algumas dicas de como produzir mapas mentais.

Então é isso. Leiam o texto abaixo e boa atividade.

Caprichem!!! 




REVOLUÇÃO FRANCESA


Processo revolucionário que aconteceu na França entre 1789 e 1799 e que recebeu o nome de Revolução Francesa.
A Revolução Francesa foi um ciclo revolucionário que aconteceu na França entre 1789 e 1799 e que teve como resultado prático o fim do absolutismo no país. A Revolução Francesa aconteceu por conta da insatisfação da burguesia com os privilégios que a aristocracia francesa gozava e da insatisfação do povo com sua vida de sofrimentos, marcada pela pobreza e fome.


A Revolução Francesa é um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade porque dela iniciou-se o processo de universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais, previstos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa revolução também abriu caminho para o republicanismo na Europa e para a democracia representativa. A Revolução Francesa inspirou-se nos ideais do Iluminismo, que surgiram no século XVIII.



Causas da Revolução Francesa



A Revolução Francesa foi resultado da crise econômica, política e social que a França viveu no final do século XVIII. Essa crise na França foi consequência direta de uma sociedade marcada pela desigualdade típica do Antigo Regime, nome pelo qual ficou conhecido o absolutismo na França. A França do final do século XVIII era governada por Luís XVI.



A sociedade francesa era dividida em três classes sociais:



Primeiro Estado: clero



Segundo Estado: nobreza



Terceiro Estado: restante da população que não se incluía nos outros dois Estados



Dentro dessa organização social, existia uma divisão muito clara, pois clero e nobreza eram classes que compunham a aristocracia e que gozavam de uma série de privilégios, como isenção de certos impostos e direito de cobrar taxas por suas terras. O Terceiro Estado, por sua vez, mantinha todo o peso de arcar com as despesas do governo francês. Além disso, essa classe era extremamente variada, pois incluía grupos bastante diferentes, como burgueses e camponeses.



A grande desigualdade social da França foi a raiz que causou a convulsão que iniciou a Revolução Francesa. É importante também não ignorar a insatisfação da burguesia, que queria combater os privilégios da aristocracia como forma de prosperar seus negócios no país. Isso convergiu para a revolução em 1789.



Na segunda metade do século XVIII, a França sofria as consequências de seu atraso econômico (em comparação com a Inglaterra) no desenvolvimento do capitalismo e dos altos gastos do país. Tentativas de reforma econômica aconteceram naquele século, mas fracassaram, pois esbarraram na resistência do clero e da nobreza, que não queriam abrir mão de seus privilégios.



Os gastos desnecessários também eram um dos grandes males do país, sobretudo aqueles relacionados com guerras desnecessárias, como a Revolução Americana. Esses fatores endividaram bastante o governo e destruíram a economia francesa.



A crise econômica que se instalou na França impactou diretamente as relações sociais no país, pois a nobreza, tentando reduzir os impactos da crise em seu estilo de vida, aumentou a exploração sobre o povo. Dessa forma, os camponeses e a classe média francesa, principalmente, foram prejudicados. Isso aconteceu porque a nobreza passou a ocupar cargos de governo que, usualmente, eram ocupados pela classe média e porque os impostos cobrados dos camponeses aumentaram.



Essa situação gerou um grande impacto, principalmente, sobre a renda dos camponeses, grupo que já vivia uma situação delicada. O aumento dos impostos fez com que os camponeses abrissem mão de uma parcela cada vez maior da sua produção, utilizada basicamente para sua subsistência. Isso fez com que o estilo de vida dos camponeses piorasse bastante nos vinte anos anteriores à Revolução Francesa.



Os gastos elevados do governo francês também eram um problema grave. No final do século XVIII, a França gastava metade de seu orçamento anual para o pagamento de dívidas do Estado. Um dos resultados mais pesados da crise econômica sobre o povo foi a alta da inflação e, consequentemente, o aumento do custo de vida. Como a situação em 1789 era delicada, o rei francês optou por convocar os Estados Gerais.
Estados Gerais e a Queda da Bastilha



Os Estados Gerais eram uma espécie de assembleia emergencial convocada pelos reis franceses para tomada de decisões importantes. Os últimos Estados Gerais tinham sido convocados há mais de 150 anos. Embora a aristocracia francesa esperasse que medidas fossem tomadas, desejava que a assembleia convocada em 1789 mantivesse os privilégios aristocratas.



A convocação dos Estados Gerais coincidiu com um momento de grande mobilização popular em Paris. Essa mobilização foi resultado direto da insatisfação popular com a fome, que havia aumentado por conta das colheitas ruins de 1788. Em decorrência disso, o preço do alimento disparou, fazendo com que muitos não tivessem condição de comprar alimentos suficientes.



Com a fome espalhando-se pelo país, as pessoas mais pobres eram jogadas para a rebelião ou para o banditismo. Essa situação fez com que as camadas populares de Paris enxergassem os Estados Gerais como uma forma de melhorar a situação.



As decisões dos Estados Gerais eram realizadas por meio de uma votação, na qual cada estado tinha direito a um voto. Esse mecanismo permitia a união entre nobreza e clero contra o Terceiro Estado e, assim, garantia a permanência de seus privilégios. Os representantes do Terceiro Estado, por sua vez, sugeriram que o voto fosse individual, não por Estado. Com isso, o Terceiro Estado teria a possibilidade de ameaçar os interesses da nobreza e do clero.



A proposta do Terceiro Estado pelo voto individual foi rejeitada pelo rei, o que motivou seus a romper com os Estados Gerais e a formar uma Assembleia Nacional Constituinte a fim de que uma nova Constituição fosse redigida para a França. A insatisfação popular tomou as ruas quando o rei mostrou-se contrário à Constituição e ordenou o fechamento da Constituinte.



No dia 14 de julho de 1789, os sans-culottes (camadas populares de Paris), enfurecidos, resolveram atacar a Bastilha, prisão que abrigava presos políticos do absolutismo. Apesar de, naquele momento, a Bastilha estar quase desativada, continuava sendo um grande símbolo do absolutismo. A população parisiense conseguiu tomar a prisão. Essa ação é considerada pelos historiadores como o grande marco que iniciou a Revolução Francesa.



Fases da Revolução Francesa



Após a Queda da Bastilha, o processo revolucionário espalhou-se pelo país e estendeu-se por um período de dez anos. A revolução só foi encerrada na França quando Napoleão Bonaparte tomou o poder do país por meio do Golpe do 18 de Brumário. Esses dez anos de extensão da Revolução Francesa são divididos em três fases:



Convenção (1792-1795)

Diretório (1795-1799)


Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa



Essa é fase da Revolução Francesa na qual ocorreu a atuação da Assembleia Nacional Constituinte e da Assembleia Legislativa. Após a Queda da Bastilha, a revolução espalhou-se pelo país e chegou às zonas rurais. Os camponeses temiam que a aristocracia reagisse aos fatos que aconteciam em Paris e deixasse a população sem alimento. Com isso, partiram para o ataque.



Essa reação recebeu o nome de Grande Medo e aconteceu entre julho e agosto de 1789. Nesse episódio, camponeses começaram a invadir as propriedades de aristocratas, promovendo saques e assassinando os proprietários. Além disso, exigiam o fim de alguns impostos e queriam ter direito a mais alimentos.



Os constituintes, temendo que a violência aumentasse, tomaram algumas medidas para conter as ações do povo. Assim, os privilégios feudais foram abolidos na França no início de agosto e, ainda nesse mês, foi anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, um dos documentos mais importantes de toda a Revolução Francesa. Essa declaração estabelecia, na teoria, que todos os homens eram iguais perante a lei.



A violência popular e as mudanças que estavam acontecendo fizeram com que parte da aristocracia francesa fugisse do país e fosse para outras nações absolutistas, como Áustria e Prússia. Essa aristocracia que fugiu da França iniciou esforços contrarrevolucionários com o objetivo de reimplantar o absolutismo na França.



O rei francês Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, também tentaram fugir da França, mas foram reconhecidos quando se aproximavam da fronteira com a Bélgica. Após ser capturado, o rei francês foi reencaminhado para o Palácio de Tulherias, local onde vivia desde 1789 – antes disso, o rei francês vivia no Palácio de Versalhes.



Outras mudanças que aconteceram nesse período foram decorrentes da Constituição Civil do Clero, uma tentativa de colocar o clero francês sob o controle do governo. Em 1791, foi promulgada a nova Constituição da França, que transformou o país em uma monarquia constitucional. Após a promulgação, a Assembleia Constituinte transformou-se em Assembleia Legislativa.



Nessa Assembleia, consolidaram-se dois partidos, que foram muito importantes para os anos seguintes da Revolução Francesa: girondinos e jacobinos. Os girondinos assentavam-se à direita da Assembleia e tinham uma postura mais conservadora em relação às mudanças em curso. Já os jacobinos assentavam-se à esquerda e partilhavam de uma posição mais reformista, que defendia a ampliação das reformas em curso no país.



Nesse período, rumores de que austríacos e prussianos estavam organizando forças para invadir a França espalharam-se e fizeram com que a Assembleia emitisse uma declaração de guerra contra esses dois países. Os franceses lutaram essa guerra com a Guarda Nacional, tropa que tinha surgido em Paris no começo da revolução e que era liderada pelo Marquês de La Fayette.



O início da guerra criou condições para a radicalização da revolução e levou a população a apoiar os jacobinos e os sans-culottes. A guerra foi declarada em abril de 1792 e, em setembro de 1792, a Monarquia Constitucional na França caiu. Os sans-culottes anunciaram a instauração da República na França.



Convenção



Com a República, a Assembleia Legislativa transformou-se em Convenção. Os membros da Convenção foram escolhidos por sufrágio universal masculino, e o rei francês, naturalmente, foi destituído de sua função. Nesse momento, uma nova discussão tomou a política francesa: o destino de Luís XVI.



Os jacobinos defendiam que o rei deveria ser guilhotinado, pois era considerado o grande culpado pelos males que a França enfrentava. Já os girondinos defendiam o exílio do rei. O processo de Luís XVI teve uma reviravolta quando um suposto cofre foi encontrado em Tulherias com evidências do envolvimento do rei com a contrarrevolução. O resultado disso foi a execução de Luís XVI na guilhotina em janeiro de 1793.



Esse regicídio inaugurou a fase do Terror na revolução. Os jacobinos tomaram o poder da França e, liderados por Maximilien Robespierre, iniciaram uma fase de radicalização, que ampliou as reformas no país e perseguiu todos aqueles que se opunham a ela. Na República controlada pelos jacobinos, os opositores foram alvos da Lei dos Suspeitos, responsável pela morte na guilhotina de 17 mil pessoas em 14 meses|1|.



O Terror imposto pelos jacobinos levou os girondinos a organizarem-se e a reagirem com a Reação Termidoriana em 1794. Com esse evento, os jacobinos foram destituídos do poder, Robespierre foi guilhotinado e a agenda reformista foi substituída por uma agenda mais conservadora e liberal. Em 1795, a Convenção foi substituída pelo Diretório.



Diretório



Com o enfraquecimento dos jacobinos, os girondinos, à frente dos interesses da alta burguesia francesa, redigiram uma nova Constituição para a França e reverteram algumas medidas. Utilizaram ainda o exército francês para reprimir todos aqueles que se opusessem às medidas que estavam sendo implantadas.



A França permaneceu em uma onda de instabilidade política, social e econômica durante os anos seguintes, que fez com que a alta burguesia defendesse a implantação de um governo autoritário presidido por uma figura de força. Essa figura era Napoleão Bonaparte, general do exército francês, famoso na época por liderar as tropas do país no exterior.



Napoleão tomou o poder da França em 1799, quando organizou um golpe que ficou conhecido como Golpe do 18 de Brumário. Isso marcou início do Período Napoleônico.



Consequências



A Revolução Francesa foi um marco para a humanidade e causou uma série de mudanças, a curto prazo e a longo prazo, na França e no mundo. Entre as várias consequências, podem-se destacar algumas:



Universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais



Fim dos privilégios e dos resquícios do feudalismo na França



Início da queda do absolutismo na Europa



Separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Roteiro de estudos 8º anos (8/5 - 15/5).

Revolução Francesa - Idade Contemporânea                      Parte II (A Assembleia Nacional).




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As reivindicações das mulheres (Texto 1).

Durante todo o Antigo Regime, a mulher foi considerada incapaz moral e intelectualmente e por isso precisava viver sob a tutela de um homem. Por esse motivo, as maiores lutas femininas eram por direitos civis, cidadania, política e o direito ao divórcio [6]. Quando o rei Luís XVI pediu a todos os franceses que transmitissem suas queixas através de “cadernos de queixas” (Cahiers de Doléances), as francesas se manifestaram pedindo por mais educação, oportunidades de emprego, independência e autonomia, reiterando em seus escritos, fossem eles anônimos ou assinados, a necessidade de moral e bons costumes para reformar a sociedade francesa [7]. O maior expoente feminino na literatura que defendia essas reivindicações foi a feminista Olympe de Gouges (1748 – 1793) que sempre se fez presente na luta revolucionária e escreveu em 1791 a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã [8].



Temos também a baronesa holandesa Etta-Palm d’Aelders, que era radicada em Paris e participou do Círculo Social que fundou o primeiro clube político que admitia mulheres, a Confederação dos Amigos da Verdade. Ela se engajou em campanhas em favor do divórcio, pois considerava que o casamento indissolúvel tirava a liberdade das mulheres, e pela necessidade da influência das mulheres em um governo livre, para que assim a mulher fosse tirada da posição inferior, passando a ser a companheira voluntária do homem e não sua escrava. Tentou criar uma sociedade que ofereceria aprendizado de oficio a meninas carentes, mas não teve muito apoio e utilizou o dinheiro que foi arrecadado para a educação de três meninas [9].



Prof. Mauro explica.

Esta semana o tema abordado no Centro de Mídias foi a Revolução Francesa. Movimento que pôs fim a Era Moderna e iniciou período Contemporâneo. O processo revolucionário francês denunciou as grandes desigualdades nas sociedades europeias. Era o início do desmonte das sociedades de privilégios orquestrado pelos Reis, a igreja e a nobreza. 

Nas aulas foram abordados vários conceitos. Analisando o quadrinho e o texto nº 1 faça o que se o que se pede. 

  1. Identifique as revindicações das mulheres e os seus possíveis motivos.
  2. Conversem entre si através das redes sociais e façam uma pesquisa apontando se estes direitos foram contemplados ao final da revolução. 

Cidadania Política (Texto 2).

Desde o Antigo Regime, a França negou às mulheres qualquer tipo de cidadania política, sendo elas vistas como subordinadas à autoridade de seu marido [17]. As mulheres eram impedidas de votar, de exercer qualquer cargo político e, posteriormente, na França Revolucionária, de pertencer a Guarda Nacional [17]. Na época da Convenção (1792-1795), os deputados foram pressionados a decidir a questão da cidadania das mulheres e se chegou à decisão, em 1793, de que a cidadania delas continuaria a ser negada, pois, para eles, as mulheres não possuíam a mesma força moral e física dos homens para serem capazes de exercer seus direitos políticos [18]. As mulheres da época ficaram frustradas com a decisão e alegaram que os constituintes violaram o princípio da igualdade ao excluir, nas palavras delas, metade da espécie humana da vida política [19].

É verdade que grande parte das francesas, assim como os homens, via com maus olhos a participação das mulheres na política, e por tanto, essas mulheres decidiram adotar o caminho da "maternidade cívica" como forma de demonstrar seu patriotismo. A devoção total à criança e a preocupação com sua educação, se tornou símbolo de boa conduta e da civilização, pois as patriotas deveriam de todas as maneiras se diferenciar da futilidade e do egoísmo das mulheres do Antigo Regime. Na visão dos revolucionários, os homens deveriam fazer as leis e as mulheres os costumes e a moral do novo homem, pela boa educação de seus filhos [20].




MULHERES NA POLÍTICA DO BRASIL (Texto 3).

Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas.




Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado. 

Esse cenário se observa em todas as esfera do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal, essa taxa de representatividade ainda permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores são mulheres. O quadro abaixo, com dados de 2016, mostra como o número de mulheres na política é baixo no Brasil. Como você pode ver, naquele ano, apenas um cargo de governo estadual era ocupado por mulher, hoje a situação não é muito diferente, apenas dois governos estaduais não são governados por homens.

Mulheres na política: mais direitos e nenhum retrocesso ...

Prof. Mauro explica.

Muitos anos se passaram desde a Revolução e de lá para cá os brasileiros tem conquistado muitos direitos. No entanto ainda existem muitas diferenças entre homens e mulheres que precisam ser superadas com o processo democrático.

Sendo assim analise o texto nº 2, nº 3 e a tabela apresentada. Após análise argumente:
  1. Quanto tempo se passou da composição do texto nº 2 até o gráfico apresentado?
  2. Quais as contradições existentes nos textos? 
  3. Quais seriam as suas sugestões para mudarmos esta realidade? 
Junto com seus colegas e responsáveis troquem argumentos pelas redes sociais e produzam uma proposta de mudança para esta realidade. Pode ser um cartas digital, um slogan e etc. Para ser postado no nosso blog.

Obs. OS cartazes digitais devem ser encaminhados para o seguinte endereço:
e-mail maurosilva@prof.educacacao.sp.gov.br

  • Dúvidas? Só nos chamar nos grupos de WhatsApp e também nas outras plataformas digitais.
  • Não se esqueçam de postar suas considerações aqui no espaço do blog.
  • Suas sugestões são muito importantes para melhorarmos nosso blog.
Juntos aprendemos mais.

Participem! 










terça-feira, 5 de maio de 2020

Roteiro de estudos 7º anos. ( Período de 5 a 15 de Maio ).
As Grandes Navegações - Idade Moderna.



As mercadorias orientais, conhecidas como especiarias (sedas, porcelanas e condimentos, como pimenta e canela), possuíam extrema importância econômica. As rotas das especiarias, feitas através do Mar Mediterrâneo, eram de monopólio de cidades italianas, como Gênova e Veneza. As especiarias oferecidas pelos árabes passavam por diversos portos e intermediários, deixando os preços altíssimos. Assim, os europeus dependiam dos comerciantes italianos para comprarem as especiarias por preços menores.
Era preciso descobrir novas rotas para que a Europa se livrasse da supremacia árabe e italiana.

http://historiaemquadrinhosblog.blogspot.com/2013/06/as-grandes-navegacoes-idade-moderna.html?spref=pi


História, Mundo Estranho 

O que foram as Grandes Navegações?

Época marcou a fase de ouro de Portugal

Por Redação Mundo Estranho
ess_time14 fev 2020, 17h49 - Publicado em 18 abr 2011, 18h53


A expressão “Grandes Navegações” é usada para se referir às várias expedições marítimas organizadas nos séculos 15 e 16, principalmente por Portugal e Espanha. Elas ajudaram a marcar a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, resultaram na descoberta de um novo continente a ser explorado pelos europeus, a América, e num grande impulso para o aumento do comércio da Europa com a Ásia e a África.



O início dessa corrida maluca pelos mares foi incentivada pela tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos em 1453. “Por ali passava a maior parte do comércio europeu com o Oriente. Quando a cidade caiu sob controle muçulmano, foi necessário encontrar novos caminhos para comerciar com a Ásia”, diz o historiador Josh Graml, do Museu dos Navegantes, em Newport News, nos Estados Unidos. Além dessa questão econômica, outras razões impulsionaram as Grandes Navegações.


Uma delas foi o espírito da Renascença, um movimento artístico e científico que teve início no século 15 e que passou a questionar o pensamento tradicional da Idade Média, as visões sobre os limites geográficos do planeta, além de incentivar a busca por novos aprendizados. “Devido à Renascença, os carpinteiros e estaleiros haviam se tornado mais habilitados a construir navios mais resistentes”, diz Graml. Ainda havia os motivos religiosos (a ideia de espalhar o cristianismo pelo mundo) e políticos (a conquista de novos territórios era uma forma de expandir impérios).

Só mesmo com tantos incentivos assim é possível entender como os navegantes da época se lançavam em perigosas jornadas marítimas. Até então, o conhecimento geográfico era limitado e circulavam muitas lendas sobre monstros marinhos e oceanos que se abriam para engolir navios. As tecnologias navais eram primitivas e doenças dizimavam as tripulações, vítimas das precárias condições de vida a bordo dos navios.

Vídeo Grandes Navegações.


As aulas no Centro de Mídias tiveram como tema: As Grandes Navegações. Vários motivos levaram os europeus a enfrentarem os "mares tenebrosos." Certo é que estas navegações mudaram não somente a Europa como também o Mundo.

A partir da análise das fontes fornecidas ( quadrinhos, textos e vídeo). Construa em seu caderno um mapa mental ilustrado,contendo os principais motivos que levaram os europeus a navegarem. 

Pesquisem na internet modelos de mapas mentais.

Exemplo.


Durante as atividades iremos nos falando nos grupos de WhatsApp, no face e no blog.

Juntos aprendemos mais.

Caprichem!!!  


segunda-feira, 27 de abril de 2020

Roteiro de estudos 8º anos.

Leiam os textos a faça o que se pede.

“Eu sou a Constituição”, diz Bolsonaro após ato pró-intervenção.

Jair Bolsonaro

O presidente disse que "a democracia e a liberdade estão acima de tudo" e voltou a defender o fim do isolamento social.

É preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.” Para Montesquieu, existem dois tipos de leis. ... Em suas palavras, “todo homem que tem o poder é tentado a abusar dele”, de maneira que “é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder”, evitando, assim, o despotismo.18 de ago. de 2017.

Montesquieu - Wikiquote

“Todo homem que tem o poder é tentando a abusar dele (…). É preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.”

Absolutismo.

Resultante do processo de centralização política das monarquias nacionais europeias, o absolutismo era um sistema político da Idade Moderna. Suas principais características são: ausência de divisão de poderes, poder concentrado no Estado e política econômica mercantilista.
https://www.infoescola.com/historia/absolutismo/


Rei da Suazilândia altera nome de seu país 50 anos após independência Rei Mswati III governa por decreto a nação que é considerada por muitos a última monarquia absoluta da África.

Por Da redação - 19 abr 2018, 18h25

Rei Mswati III da Suazilândia
https://veja.abril.com.br/mundo/rei-da-suazilandia-altera-nome-do-pais-apos-50-anos-da-independencia/


https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6100/as-caracteristicas-de-uma-monarquia-absolutista-em-exercicio

Olá galerinha!

Nossa aula no centro de Mídias hoje foi sobre Iluminismo. Tema que abordamos amplamente durante o 1º Bimestre. Pois bem! Na atividade proposta analisem as reportagens observando com detalhes as imagens, os títulos entre outras informações contidas nas mesmas.

Após esta etapa. Tomando por base a teoria de Montesquieu e dos conhecimentos adquiridos durante as aulas, bem como pesquisas já realizadas. 

  1. Produza um texto argumentativo sobre a frase: " Eu sou a Constituição". Dita pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro. 
  2. Quais são as semelhanças entre o governo de Luis XIV Rei da França e o governo de Mswati III da Suazilândia.
  3. Explique a frase. " “Todo homem que tem o poder é tentando a abusar dele (…). É preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder". Montesquieu.

O seu texto deve conter o seguinte roteiro:

  • Relações com as ideias iluministas de Montesquieu.
  • Quais formas de governo cada um dos citados exerce.
  • Quais as contradições do regime de governo de Bolsonaro com os conceitos iluministas. 

OBS: O texto precisa ter concordância verbal e observância a ortografia da Língua Portuguesa.
Qualquer dúvida estou a disposição.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Roteiro de Estudos 7º anos.

O que é a modernidade?

É comum escutarmos ou nos referirmos à nossa realidade como moderna. O termo já é tão naturalizado em nossa língua que passou a ter o mesmo contexto de contemporâneo — o que coexiste em um mesmo período de tempo. Mas você entende o que é ou a que nos referimos quando tratamos de modernidade?


Slide Plano Aula


Para início de conversa. De posse do texto e da imagem responda segundo seu ponto de vista o conceito de modernidade (no caderno). 

HABILIDADE (s) da BNCC: (EF07HI01) Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com base em uma concepção europeia.



terça-feira, 31 de março de 2020

Roteiro de Estudos 8º anos.

Um dos temas que estudamos neste semestre foi o iluminismo. Movimento surgido no séc. XVIII e que propunha uma leitura ampla da sociedade através da razão, ou seja, dos princípios da ciência para responder e "libertar os povos"... estes conceitos influenciaram várias áreas do conhecimento e foram base para várias revoluções mundo afora.

Um destes filósofos foi Adam Smith. Considerado o " pai da economia". A seguir leiam ás matérias e artigos propostos bem como os vídeos sugeridos.    

Mercantilismo.


No século XVIII vigorava a ideia que a riqueza de uma nação era a quantidade de ouro e prata estocados em seus cofres. Para isso, era necessário a intervenção estatal e os entraves ao comércio exterior. A este conjunto de medidas se chamou Mercantilismo.

Adam Smith rechaça esta ideia e explica que a riqueza de um país reside na habilidade de produzir bens. Para isso, deverá ter cidadãos capacitados e um Estado que não seja interventor.

Smith defendia a liberdade contratual (entre patrões e empregados), a propriedade privada e que o Estado não interferisse na economia.


Adam Smith.


Doria anuncia R$ 225 milhões em crédito com taxa de juros reduzida para estimular economia de SP devido ao coronavírus.
Recursos serão disponibilizados para empreendedores pelo Banco do Povo e o Desenvolve SP, em especial a cidades com pacientes diagnosticados pelo vírus.

Por Giba Bergamin, G1 SP e TV Globo

13/03/2020 12h24 Atualizado há 2 semanas. 

Ovo sobe 54% durante pandemia e Procon consegue redução no preço da cartela, de R$ 16,90 para R$ 12,90

Órgão vistoriou cinco supermercados e hipermercados da capital de MS. Além da cartela de ovos, também houve redução no preço do arroz, feijão e trigo.

Por Graziela Rezende, G1 MS

25/03/2020 10h45 Atualizado há 6 dias.


Coronavírus faz procura por álcool gel disparar
14 de mar. de 2020



Vamos refletir? 
  • Agora que vc já analisou as fontes propostas. Troquem ideias com os colegas através das redes sociais e com seus familiares acerca do conceito de livre concorrência, da não intervenção do Estado segundo Adam Smith e dos abusos causados pelo oportunismo neste momento de pandemia. 
  • Pesquisem também em outras fontes confiáveis e fiquem atentos para os chamados FAKES NEWS, ou seja, mensagens falsas. 
Após este processo construa um texto argumentativo comparando os conceitos defendidos de Adam Smith com a atuação do governo e dos órgãos de defesa do consumidor na atualidade. Evidenciando o que mudou na teoria do "pai da economia". 
  • Realizem todas atividades no caderno e não se esqueçam de ilustrar com imagens (colagens, impressões, desenhos, recortes e etc. 
  • A produção textual deve seguir as normas da língua portuguesa.
  • Deixem seus comentários e sugestões em nossa página para juntos construirmos uma aprendizagem melhor e significativa. 
  • E não se esqueçam... FIQUEM EM CASA!!!


Bons estudos!