quarta-feira, 20 de maio de 2020

Roteiro de estudos 7º anos ( 22/05/20 - 05/06/20 ).

2º Bimestre.

Olá turminha!


As aulas do Centro de Mídias trouxe como tema a formação das monarquias nacionais, ou seja, a passagem do feudalismo onde o poder estava nas mãos do senhores feudais ( poder descentralizado ) para o controle dos reis ( poder centralizado ) iniciando -se assim o surgimento de alguns países.

Vários foram os fatores que contribuíram para este processo ao longo de alguns séculos ( as cruzadas, as guerras de reconquistas da Península Ibérica, o Renascimento comercial e urbano...). 

O processo de formação das Monarquias Nacionais atribuiu novas feições à Europa.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/monarquia.htm.

Para entender um pouco melhor este processo iremos realizar a análise de algumas fontes tais como textos, vídeos e imagens. É importante que todos nós realizemos com atenção esta etapa de competência leitora, pois ela irá nos dar fundamentos par uma melhor compreensão do tema. Sendo assim seguem as propostas de leitura.

Formação das Monarquias Nacionais ( texto ).


O processo de formação das monarquias nacionais européias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.

Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.

Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas tradições medievais e criar novos mecanismos de organização política. Nesse novo contexto, o poder local dos senhores feudais foi suprimido em favor da autoridade real. No entanto, os nobres ainda preservaram alguns importantes privilégios, principalmente no que se refere à isenção no pagamento de impostos. Somente os burgueses e a classe campesina estavam sujeitas às cobranças de taxa.

Grande parte dos impostos arrecadados era utilizada para organizar os exércitos responsáveis pela contensão dos conflitos internos e a defesa dos interesses políticos da nação contra os demais estados estrangeiros. Nesse sentido, percebemos que a Europa moderna foi marcada por intensos conflitos aonde o controle por territórios instalou sucessivos episódios de guerra. A partir dessa nova demanda, exércitos permanentes foram formados sem a intervenção personalista da classe nobiliárquica.

No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros (protecionismo) e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano. Dessa forma, podemos ver que o Estado Absolutista teve grande papel no desenvolvimento da economia mercantil.

O rei, sendo a expressão máxima desse tipo de governo, contou não só com auxílio dos grupos sociais burgueses e nobiliárquicos. Tendo a Europa preservado uma forte religiosidade, foi de fundamental importância que a Igreja reafirmasse a consolidação dessa nova autoridade por meio de justificativas ligadas à vigente fé cristã. Nesse sentido, o rei era muitas vezes representado e idealizado como um representante dos anseios divinos para com a Nação.

Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV. Entre os principais representantes dessa nova experiência política podemos destacar a formação das monarquias em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França. O auge desse tipo de governo foi vivido entre os séculos XVI e XVII, mas logo foi desestabilizado pelas críticas e revoluções liberais iniciadas no século seguinte.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/monarquia.htm

Formação dos Estados Modernos
 (vídeo). 

 Por enquanto é só leituras e análise dos documentos.

Aguardem próximas orientações.




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