sexta-feira, 8 de maio de 2020

Roteiro de estudos 8º anos (8/5 - 15/5).

Revolução Francesa - Idade Contemporânea                      Parte II (A Assembleia Nacional).




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As reivindicações das mulheres (Texto 1).

Durante todo o Antigo Regime, a mulher foi considerada incapaz moral e intelectualmente e por isso precisava viver sob a tutela de um homem. Por esse motivo, as maiores lutas femininas eram por direitos civis, cidadania, política e o direito ao divórcio [6]. Quando o rei Luís XVI pediu a todos os franceses que transmitissem suas queixas através de “cadernos de queixas” (Cahiers de Doléances), as francesas se manifestaram pedindo por mais educação, oportunidades de emprego, independência e autonomia, reiterando em seus escritos, fossem eles anônimos ou assinados, a necessidade de moral e bons costumes para reformar a sociedade francesa [7]. O maior expoente feminino na literatura que defendia essas reivindicações foi a feminista Olympe de Gouges (1748 – 1793) que sempre se fez presente na luta revolucionária e escreveu em 1791 a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã [8].



Temos também a baronesa holandesa Etta-Palm d’Aelders, que era radicada em Paris e participou do Círculo Social que fundou o primeiro clube político que admitia mulheres, a Confederação dos Amigos da Verdade. Ela se engajou em campanhas em favor do divórcio, pois considerava que o casamento indissolúvel tirava a liberdade das mulheres, e pela necessidade da influência das mulheres em um governo livre, para que assim a mulher fosse tirada da posição inferior, passando a ser a companheira voluntária do homem e não sua escrava. Tentou criar uma sociedade que ofereceria aprendizado de oficio a meninas carentes, mas não teve muito apoio e utilizou o dinheiro que foi arrecadado para a educação de três meninas [9].



Prof. Mauro explica.

Esta semana o tema abordado no Centro de Mídias foi a Revolução Francesa. Movimento que pôs fim a Era Moderna e iniciou período Contemporâneo. O processo revolucionário francês denunciou as grandes desigualdades nas sociedades europeias. Era o início do desmonte das sociedades de privilégios orquestrado pelos Reis, a igreja e a nobreza. 

Nas aulas foram abordados vários conceitos. Analisando o quadrinho e o texto nº 1 faça o que se o que se pede. 

  1. Identifique as revindicações das mulheres e os seus possíveis motivos.
  2. Conversem entre si através das redes sociais e façam uma pesquisa apontando se estes direitos foram contemplados ao final da revolução. 

Cidadania Política (Texto 2).

Desde o Antigo Regime, a França negou às mulheres qualquer tipo de cidadania política, sendo elas vistas como subordinadas à autoridade de seu marido [17]. As mulheres eram impedidas de votar, de exercer qualquer cargo político e, posteriormente, na França Revolucionária, de pertencer a Guarda Nacional [17]. Na época da Convenção (1792-1795), os deputados foram pressionados a decidir a questão da cidadania das mulheres e se chegou à decisão, em 1793, de que a cidadania delas continuaria a ser negada, pois, para eles, as mulheres não possuíam a mesma força moral e física dos homens para serem capazes de exercer seus direitos políticos [18]. As mulheres da época ficaram frustradas com a decisão e alegaram que os constituintes violaram o princípio da igualdade ao excluir, nas palavras delas, metade da espécie humana da vida política [19].

É verdade que grande parte das francesas, assim como os homens, via com maus olhos a participação das mulheres na política, e por tanto, essas mulheres decidiram adotar o caminho da "maternidade cívica" como forma de demonstrar seu patriotismo. A devoção total à criança e a preocupação com sua educação, se tornou símbolo de boa conduta e da civilização, pois as patriotas deveriam de todas as maneiras se diferenciar da futilidade e do egoísmo das mulheres do Antigo Regime. Na visão dos revolucionários, os homens deveriam fazer as leis e as mulheres os costumes e a moral do novo homem, pela boa educação de seus filhos [20].




MULHERES NA POLÍTICA DO BRASIL (Texto 3).

Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas.




Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado. 

Esse cenário se observa em todas as esfera do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal, essa taxa de representatividade ainda permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores são mulheres. O quadro abaixo, com dados de 2016, mostra como o número de mulheres na política é baixo no Brasil. Como você pode ver, naquele ano, apenas um cargo de governo estadual era ocupado por mulher, hoje a situação não é muito diferente, apenas dois governos estaduais não são governados por homens.

Mulheres na política: mais direitos e nenhum retrocesso ...

Prof. Mauro explica.

Muitos anos se passaram desde a Revolução e de lá para cá os brasileiros tem conquistado muitos direitos. No entanto ainda existem muitas diferenças entre homens e mulheres que precisam ser superadas com o processo democrático.

Sendo assim analise o texto nº 2, nº 3 e a tabela apresentada. Após análise argumente:
  1. Quanto tempo se passou da composição do texto nº 2 até o gráfico apresentado?
  2. Quais as contradições existentes nos textos? 
  3. Quais seriam as suas sugestões para mudarmos esta realidade? 
Junto com seus colegas e responsáveis troquem argumentos pelas redes sociais e produzam uma proposta de mudança para esta realidade. Pode ser um cartas digital, um slogan e etc. Para ser postado no nosso blog.

Obs. OS cartazes digitais devem ser encaminhados para o seguinte endereço:
e-mail maurosilva@prof.educacacao.sp.gov.br

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Juntos aprendemos mais.

Participem! 










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